domingo, 1 de maio de 2011

Ela se sentia em uma bolha, em um mundo em que ela não pertencia. Ela queria poder falar quem é. O que é sentir, o que é ser alguém. Ela não precisaria de uma maquiagem, ela não precisaria de outros amigos. Ela seria sempre a mesma. A mesma garota perfeita, mas diferente dos outros. Ela seria uma pessoa estranha em outros olhos. Não precisaria ser uma pessoa importante para ser a melhor de todas. Ela não precisaria ser outra, porque era a melhor. Não ser reconhecida agora, não quer dizer que não ia ser a melhor no futuro. Cabelo, olhos, nariz, unhas, dentes, pernas, não seriam mudados, porque meu bem, ela nasceu assim, não vai mudar, porque vem cá, ela é perfeita. E sua opinião não vale.

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